sexta-feira, 6 de março de 2015

Avaliação da aprendizagem... mais uma vez[1]



Decálogo


1-[...] “Elas vinham de uma experiência de investimento no processo e passaram para uma experiência de investimento no produto”, [...] (Pág. 62).
A mudança de paradigma neste caso mutila a forma do aprendizado, até por que o aluno e forçado a se plasmar a nova situação. Passando de uma forma democrática (avaliação) para uma forma excludente.

2-[...] “diferença entre avaliar e examinar”. (Pág. 62).
A avaliação diagnostica as causas do déficit no aprendizado dando o feedback ao aluno, estimulando-o ao aprendizado onde o erro não elimina o sujeito mais pode ser um ponto de partida no processo de aprendizagem. Enquanto que a prática do exame é de caráter classificatório e excludente.

3-” O que é mesmo investir no processo e não no produto? ”[...]. (Pág. 63)
O Processo implica em diagnosticar e intervir na situação problema de forma sequencial, transformando qualitativamente o estado de aprendizagem do aluno. Enquanto que o produto é um estado acabado não há o interesse em modifica-lo.

4-[...] “dependem da concepção que temos sobre o ser humano e sua trajetória na vida” [...] (Pág. 63).
Partindo-se do princípio de que o Sujeito é um ser inacabado e traz consigo saberes (empírico) então a opção acadêmica é a de criar um sujeito crítico e pensante adere-se a avaliação ou se acreditamos que o Sujeito e uma página em branco e queremos cria pessoas subservientes adere-se ao exame.

5-[...] “investigar suas causas, assim como busca e realizações curativas”. (Pág. 64)
Não basta diagnosticar as causas do déficit na aprendizagem se faz necessária a mudança de mentalidade e de hábito para investir na qualidade do aprendizado.

6-[...] “necessita conceber o educando como um ser em movimento, em formação e agir coerentemente a partir dessa concepção”. (Pág. 64)
O intelecto do individuo é dinâmico, o mundo evolui com suas tecnologias e o homem também precisa adaptar-se as novas formas de conhecimento é um processo constante de acomodação do conhecimento.

7-“Deixemos os exames para as situações de exames (concurso)”; (Pág. 64).
Nesta modalidade o intuito e classificar, esta intrínseca a função de excluir o candidato.

8-[...] “fazermos diagnóstico e intervenção”[...] (Pág. 64)
Diagnosticar a situação problema e intervir para que se obtenham uma aprendizagem satisfatória sendo este um processo dinâmico.

9-[...] “todos os instrumentos necessitam de cobrir todo o essencial”[...] (Pág. 65)
A investigação da situação problema deve ser abrangente, para que possa ser feita reflexões sobre o assunto de diversos ângulos, assim o índice de acerto na solução do déficit aproxima-se da perfeição.

10-[...] “transformar conceitos em práticas”. (Pág. 65)
Faz-se necessária uma postura empreendedora por parte de todos que fazem a educação, para que as mudanças surtam efeito ...é pratica e praticar.






[1] LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: apontamentos sobre a pedagogia do exame. In: LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudo e proposições. 22. Ed. São Paulo: Cortez, 2011, p. 61-65.

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